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O Juntos Pelo Povo (JPP), o único partido com sede fora do continente que ficou em segundo lugar nas eleições regionais da Madeira, quer entrar pela primeira vez na Assembleia da República nas legislativas do próximo domingo. E sonha com a eleição de dois deputados e a formação de um grupo parlamentar.
À Renascença, Filipe Sousa, cabeça de lista pela Madeira, diz que o seu partido quer levar para o Parlamento nacional “a sua proximidade da comunidade, de solidariedade”.
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“É isso que nos diferencia dos outros partidos. Temos cultura de poder ao nível local e é aquilo que eu mais gosto de fazer que é executar, ouvir e resolver”, afirma o candidato a deputado.
Filipe Sousa considera que o JPP tem provas dadas na Madeira, onde nas últimas eleições regionais ascendeu a segunda força política.
O JPP, entre outras propostas, quer financiamento público “para construção”, para ajudar a resolver a crise no acesso à habitação.
Filipe Sousa afirma que este apoio “foi quase nulo durante mais de 25 anos e o problema está à vista”.
“Tem de haver financiamento do Estado e vamos estar atentos na lei do Orçamento do Estado para 2026, no sentido de contemplar aqui verbas, não só para a reabilitação, que é importante, mas também para a construção de novas habitações.”
O Juntos pelo Povo quer ainda propor um subsídio social de mobilidade para todos os madeirenses e porto-santenses e ainda a continuidade territorial aérea e de transporte de passageiros e mercadorias.
Filipe Sousa espera eleger, pelo menos, um deputado, mas não descarta a possibilidade de formar um grupo parlamentar.
O cabeça de lista pela Madeira diz mesmo que, caso o JPP consiga eleger um grupo parlamentar, não iria “conseguir dormir durante um mês por causa da alegria que ia sentir e do peso da responsabilidade”.
